Programa Cientista Chefe Meio Ambiente

A Plataforma Estadual de Dados Espaciais Ambientais (PEDEA) é um é um software de aplicação web integrado a um banco de dados espacial que integra informações geradas pelos órgãos ambientais do estado do Ceará. Está estruturado em três módulos principais: a base de dados; um servidor geográfico; e, um portal.

Juntos, constituem uma infraestrutura que permite a democratização do acesso a informações e dados ambientais produzidos pelo Sistema Estadual do Meio Ambiente (SIEMA). Em forte apelo ao adequado ordenamento na geração, no armazenamento, no acesso, no compartilhamento, na disseminação e no uso dos dados espaciais produzidos pelos órgãos ambientais do Estado.

— Plataforma de visualização PEDEA

O servidor geográfico é o software que processa os dados persistidos na base de dados em mapas digitais e os mantém publicados na internet. A partir do servidor geográfico, o usuário pode visualizar camadas online e realizar o download dos arquivos em diversos formatos. Os padrões da Open Geospatial Consortium (OGC), garantem a interoperabilidade entre diversos bancos de dados espaciais, serviços e aplicações.

— Servidor Geográfico PEDEA

O Atlas está apresentado de forma online e vem sendo constantemente atualizado na Plataforma Estadual de Dados Espaciais Ambientais. Nele constam as informações que servirão de base e diagnóstico para a elaboração do Planejamento Espacial Marinho (PEM) do Ceará. A base de dados espaciais do Atlas está dividida em 12 categorias que reúnem 150 descritores, abrangendo áreas temáticas como economia do mar, usos e atividades, fisiografia costeira e marinha, entre outros. A sistematização desse conjunto de informações representa novas oportunidades para a conservação marinha, economia do mar e economia verde, além de uma maior difusão e acessibilidade de dados e conhecimento sobre a nossa zona costeira e ambiente marinho do estado do Ceará.

— Atlas Digital Costeiro e Marinho do Ceará

Observatório Costeiro e Marinho do Ceará (OCMCeará, tem como missão ser um instrumento multidisciplinar e participativo de articulação entre as universidades, o poder público, as entidades privadas e a sociedade civil, tendo como base as definições da Política Estadual de Gerenciamento Costeiro (Lei nº 13.796, de 30 de junho de 2006). Seu principal objetivo é organizar informações, realizar estudos e análises capazes de subsidiar às esferas públicas e privadas, bem como a comunidade, ações que contribuirão para uma melhor gestão da zona marinha e costeira do Ceará, além de realizar a ligação entre a produção acadêmica e a sociedade em geral.

— Observatório Costeiro e Marinho do Ceará

Em conjunto com diversas instituições e os 20 municípios costeiros foram realizadas ações direcionadas de monitoramento diário dos casos de avistamento de óleo ao longo de todo o litoral do Ceará, em 2022. A geração das informações auxiliaram na celeridade das ações respostas realizadas pelas diversas instituições de esferas de governança, possibilitando mitigar os danos ambientais, sendo destaque as ações de limpeza de praias do Estado. Das praias do estado monitoradas nesse período, 84 praias, de 14 municípios costeiros, foram atingidas pelas manchas de óleo.

—Monitoramento das Manchas de Óleo no Litoral do Ceará

Em conjunto com pesquisadores do Labomar/UFC estão sendo realizadas ações de monitoramento de distribuição do peixe-leão (Pterois spp.) por meio da prática de ciência cidadã junto as comunidades costeiras. Parcerias com as secretarias municipais de meio ambiente, de pesca e de saúde têm sido realizadas, de forma a promover esclarecimentos sobre essa espécie e orientações em casos de acidentes. Como resultado, uma rede de contatos foi estabelecida com as comunidades costeiras, onde 13 municípios relataram a presença do peixe-leão em suas águas, além da distribuição de informes periódicos contendo atualizações dos registros notificados.

— Monitoramento do Peixe-Leão

O Inventário tem caráter ativo e de melhoria contínua, sendo oriundo da parceria entre diversos pesquisadores e grupos de pesquisas que compilaram informações provenientes de trabalhos de campo, coleções e publicações científicas. O Inventário da Fauna do Ceará apresenta, no mínimo, 3.868 espécies de animais, o que revela a sua diversidade. Desse total estão documentadas 1.275 espécies de vertebrados, enquanto os invertebrados reúnem cerca de 2.593 espécies. Cada grupo possui listas individuais, que são atualizadas à medida que novas espécies vão sendo descobertas ou renomeadas.

— Inventário da Fauna do Ceará

Trata-se de um levantamento de cerca de 2.465 de espécies plantas com flores e frutos que existem em diferentes locais do Estado como, por exemplo, sertão, zona costeira, ambientes aquáticos, chapadas e serras. O trabalho foi feito por pesquisadores da UFC, UECE, URCA e UVA e compila informações provenientes de trabalhos de campo, coleções e publicações científicas. O inventário foi coordenado pela professora Iracema Loiola, do Departamento de Biologia da UFC.

— Inventário da Flora do Ceará

A Lista Vermelha divide as espécies da fauna cearense em categorias que abrangem desde a que já está extinta, aquela que está vulnerável ou criticamente em perigo de desaparecer da fauna do Estado. O lançamento das Listas Vermelhas dos Anfíbios e Répteis, Mamíferos Terrestres e Aves teve como princípio unir os cientistas para atender uma demanda pública e identificar quais são as espécies prioritárias para ações de conservação e as áreas prioritárias para estabelecer estratégias efetivas de proteção e manejo.

— Listas Vermelhas da Fauna do Ceará